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Hoje é segunda-feira, 20 de maio de 2024

Museu de Mariana atrai jovens na Batalha das Gerais

Seis MC’s se enfrentaram no jardim do local

Batalha das Gerais teve edição especial no Museu de Mariana, nessa terça (19).
BDG movimenta a cultura hip-hop de Mariana desde 2015. Foto: Arquivo pessoal/Edivandro Pires

O Museu de Mariana recebeu, nessa terça-feira (19), uma edição especial da Batalha das Gerais (BDG) e levou a cultura hip-hop para dentro do espaço pela primeira vez. A edição, que possibilitou que os MC’s se enfrentassem no jardim do local disputando as melhores rimas, teve Ventura como campeão, que superou HZ no duelo final. O museu conta com patrocínio do Instituto Cultural Vale, gestão do Instituto Cultural Aurum, realização da Prefeitura de Mariana e Governo Federal e reconstrução por meio da Lei Rouanet.

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Desde 2015, a Batalha das Gerais movimenta a cultura marianense e abre espaço para que vozes jovens e periféricas ecoem no Centro Histórico, principalmente na Praça Minas Gerais, local onde ocorre tradicionalmente, e na Praça Gomes Freire (Jardim). Algumas edições também já aconteceram nos espaços internos do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (Icsa), do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), e, agora, do Museu de Mariana. 

As batalhas permitem que os MC’s transmitam suas ideias em forma de rima e musicalidade. Os duelos podem ter até três rounds e o público é quem decide de quem foi a melhor argumentação e as melhores puntchlines (frase de efeito). Em caso de empate, a decisão final fica para os jurados. A edição da BDG da noite dessa terça–feira (19) contou com a disputa de seis MC’s: HZ, Bomblack, Zeru 1, XJP, Kenny e Ventura, que levou a vitória da noite no duelo contra HZ.

Ventura foi campeão da edição especial d BDG no Museu de Mariana.
Ventura disputando contra Zeru 1. Foto: Arquivo pessoal/Edivandro Pires

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O movimento no Museu de Mariana

Jade Iasmin da Silva, estagiária da área de Comunicação do museu, explicou que a BDG promoveu um impacto positivo com relação à ocupação em um espaço que, antes, era uma representação de poder. “A importância é quem está entrando no museu, pois a rua e a periferia estão ocupando um espaço que, antes, era de representação de poder político e religioso e hoje não é isso, essa casa é de todo mundo e deveria ser ocupada por todo mundo”, completou. 

O local frequentemente promove eventos culturais e bate-papos e já recebeu Conceição Evaristo, Leila Maria, Gregório Duvivier e Zezé Motta. 

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